sexta-feira, 11 de novembro de 2011






O Vento

Los Hermanos


Posso ouvir o vento passar
Assistir a onda bater
Mas o estrago que faz
A vida é curta pra ver

Eu pensei que quando eu morrer
Vou acordar para o tempo
E para o tempo parar

Um século, um mês
Três vidas e mais
Um passo pra trás?
Por que será?
...
Vou pensar

Como pode alguém sonhar
O que é impossível saber
Não te dizer o que eu penso
Já é pensar em dizer
Isso eu vi, o vento leva!

Não sei mas sinto que é como sonhar
Que o esforço pra lembrar
É vontade de esquecer
E isso por que?
(diz mais)

Ú
Se a gente já não sabe mais
Rir um do outro meu bem
Então o que resta é chorar
E talvez
se tem que durar
Vem renascido o amor
bento de lágrimas.

Um século, três
Se as vidas atrás
São parte de nós
E como será?

O vento vai dizer lento que virá
E se chover demais
A gente vai saber,
Claro de um trovão,
Se alguém depois sorrir em paz
(Só de encontrar...)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011



Algum Dia

Capital Inicial


Ninguém nunca te disse
Como ser tão imperfeito
Você tem tão pouca chance
De alcançar o seu destino
É fácil fazer parte
De um mundo tão pequeno
Onde amigos invisíveis
Nunca ligam outra vez
Talvez até porque
Ninguém ligue (mude*) pra você

Se você quer
Que eu feche os olhos
Pra alguém que foi viver
Algum dia lá fora
E nesse dia
Se o mundo acabar
Não vou ligar
Pra aquilo que eu não fiz

Faz muito pouco tempo
Aprendi a aceitar
Quem é dono da verdade
Não é dono de ninguém
Só não se esqueça que atrás
Do veneno das palavras
Sobra só o desespero
De ver tudo mudar
Talvez até porque
Ninguém mude por você

Se você quer
Que eu feche os olhos
Pra alguém que foi viver
Algum dia lá fora
E nesse dia
Se o mundo acabar
Não vou ligar
Pra aquilo que eu não fiz

Talvez até porque
Ninguém ligue pra você

Se você quer
Que eu feche os olhos
Pra alguém que foi viver
Algum dia lá fora
E nesse dia
Se o mundo acabar
Não vou ligar
Pra aquilo que eu não fiz

quinta-feira, 3 de novembro de 2011




Espelho, espelho meu.

Qual será jeito certo? Ou podemos viver no meio termo? Ou conseguiríamos ser felizes no extremo?
As vezes elas buscam outras chegam lá, sem menos perceber. Não se reconhecem mais no espelho. Olham e se perguntam, quem é que está aí? Simplesmente não se enxergam. E antes fizessem isso por querer, porque era só parar. Mas agem inconscientemente.
E quem poderá salvá-las? O inconsciente. Ele tem que alertá-las que elas são belas, pobres dos que não perceberam isso. Não sabe o que é beleza neste mundo.
Elas sofrem, quando comem e quando deixam de comer. Quando se vestem, ou estão nuas. Quando caminham, quando estão paradas. Pois tudo o que está em volta interfere na sua baixa auto-estima.
Tudo o que elas tocam, elas estragam. Assim é o pensamento delas. Acham que tem o poder destruidor de arrasar o mundo. Precisam de ajuda, de carinho, antes que destruam o seu próprio coração, antes que não haja mais nenhum caminho.
Conseguem detectar o seu problema, sabem distinguir o ilusório do irreal, mas não conseguem equilibrá-lo. Na verdade o que elas mais sonham é em ser livres dessa prisão.
Por aparecerem tanto externamente, com seus físicos exagerados, possuem uma sensibilidade infinita, qualquer aproximação, as toca profundamente. Infelizmente tenho que admitir que não são donas da sua vida, pois deixaram o desprazer ser dono delas.
São profundas e abertas talvez por isso sofram tanto, por deixarem que vão longe demais. Um prazer qualquer não as saciam tem que tocar na alma. Precisam de mim, de você. De uma sociedade mais humana, que não determine o tipo físico certo para ser uma pessoa realizada na vida pessoal. Elas querem viver em paz e serem amadas. E quando se sentirem assim, talvez não sofram tanto tentando achar uma perfeição que não existe. E se existe não é o verdadeiro segredo da felicidade!

By Jasi

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Texto de Miguel Falabella.

"SAUDADE DOI

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania
de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na Internet
e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald's;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler..."

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Saudações...



Quantas vezes em nossa semana nos falta um Bom Dia, um abraço. A força de um amigo para nos desejar um belo dia.Temos a necessidade de sermos reforçados a cada manhã. Só não podemos esquecer, que os outros nos motivam, mas as forças necessárias vem de dentro de nós. Ninguém vai te jogar da cama, levante e ande, para onde quiser, permita respirar. Sentir  os músculos, o sangue, seus membros que trabalham para que seu corpo mantenha de pé. E abasteça o que te faz viver com verdade, abasteça o teu espírito, a tua alma com alegria.


Promova a Felicidade!


By Jasi